Professor é preso por assédio sexual a alunas em colégio do Recreio e causa revolta entre pais

Por: Redação

A Polícia Civil prendeu nesta segunda-feira (13) um professor suspeito de assediar alunas de um colégio particular no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio. Segundo o G1, o homem foi levado para a 42ª Delegacia de Polícia (Recreio), onde teve o celular e um notebook apreendidos. As investigações começaram após denúncias de mães de alunas do Colégio Tamandaré, que procuraram a polícia depois que as filhas relataram comportamentos e comentários considerados inapropriados.

As acusações contra o professor incluem gestos obscenos, insinuações e até a exigência de que as meninas usassem saia — uma peça que sequer faz parte do uniforme oficial da escola. Em depoimentos, as estudantes também afirmaram que o docente incentivava os meninos da turma a tocar as colegas, o que reforçou a gravidade do caso.

Depoimentos e imagens reforçam suspeitas
Na última semana, as alunas foram ouvidas em depoimento especial, acompanhadas por responsáveis e equipes especializadas. A direção da escola entregou aos investigadores imagens das aulas, que teriam contribuído para embasar as suspeitas contra o educador. O material foi anexado ao inquérito e segue sob análise.

O Colégio Tamandaré informou, em nota, que o professor foi afastado preventivamente e que colabora com as autoridades. A instituição também abriu uma apuração interna para apurar os fatos e adotar novas medidas após a conclusão do inquérito policial.

Cartas e revolta entre pais
As alunas escreveram cartas anônimas, assinadas como “desconhecidas”, detalhando episódios de assédio e comportamento inadequado dentro da sala de aula. Segundo pais ouvidos pela reportagem, o professor continuou dando aulas mesmo depois das denúncias terem sido levadas à delegacia, o que aumentou a indignação da comunidade escolar.

A direção do colégio afirmou que o afastamento foi determinado logo após o retorno da equipe da delegacia, em 2 de outubro. “Recebemos as denúncias, estivemos na delegacia até o final do dia e, ao retornar para a instituição, solicitamos de imediato o afastamento do professor aos departamentos competentes”, informou a nota.

A Polícia Civil segue ouvindo testemunhas e analisando o material apreendido. O professor permanece preso enquanto o inquérito é concluído.

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